Taxa Selic a 2,75%a.a.: Qual o impacto no mercado imobiliário?
Em 17 de março de 2021, o Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central anunciou a nova taxa básica de juros, que subiu dos históricos 2% a.a. para 2,75% a.a.
A ação foi motivada pela alta da inflação. No início da pandemia, para conter uma crise econômica maior, o objetivo da taxa baixíssima foi movimentar a economia.
Agora, diante da constante alta dos preços, foi necessária essa ação para conter o consumo. Quanto mais dinheiro circula no mercado, mais a inflação reage para cima.
Ainda é um bom momento para financiar um imóvel?
O mercado da construção surpreendeu durante a pandemia e registrou aumento do número de venda de imóveis e de aquisição de crédito imobiliário.
Uma das motivações foi as baixas taxas de juros, que, enquanto prejudicou a rentabilidade dos investimentos, movimentou a busca por imóveis.
Outro fator que impulsionou as vendas foi o isolamento social e a tendência do home office, que valorizou a importância de um lar confortável e criou novas necessidades.
Oportunidade pode passar
A previsão do Copom é chegar em 3,5% ainda em maio deste ano e em 5%a.a. até 2022. O que isso significa?
Quanto mais alta a taxa Selic, maiores os juros do financiamento imobiliário, que ainda estão baixíssimos. Porém, aumentando a taxa básica de juros, o crédito pode ficar mais caro.
Sendo assim, agora é o momento ideal para tomar uma decisão de compra. Enquanto a taxa ainda se mantém baixa, os juros do crédito imobiliário continuam atrativos. O valor atual da taxa é fixado para todo período do financiamento.
Como os juros devem demorar um tempo para serem repassados, ainda é previsto mais expansão para o mercado de imóveis. A Abecip prevê um aumento de 27% no volume de financiamentos imobiliários em 2021.