Economia dá sinal de melhora
Dados indicam que a economia brasileira provavelmente vai se estabilizar até o fim do ano. Registrando pela primeira vez em três anos uma expectativa de crescimento do PIB e do ICC (índice de confiança do consumidor), sendo talvez o fim do longo período de crise.
Segundo o Fundo Monetário Internacional (FMI) a expectativa é que o PIB “encolha” 3,3% em 2016 diante de uma queda de 3,8% estimada em abril, contrariando as ultimas cinco revisões que registravam quedas cada vez mais profundas.
Para 2017, o FMI prevê que a economia brasileira voltará a crescer. O órgão estima um avanço de 0,5% no PIB em comparação às estimativas feitas nos dois últimos levantamentos, que registrava crescimento nulo.
A avaliação do FMI é de que a confiança do consumidor e de empresas “parece ter batido no fundo” e que agora começa a se recuperar., demonstrando uma fortificação da economia e uma população mais confiante na estabilidade do mercado.
Fonte: Brasil.gov
A agência de classificação de risco, Fitch Ratings divulgou um relatório no qual também prevê uma recessão menor das que já foram registradas nos períodos anteriores. Sendo que a estimativa de queda do PIB seguiu os cálculos do FMI, passando de 3,8% para 3,3% este ano.
Para 2017, a agência traz uma previsão de crescimento brasileiro de 0,5% para 0,7%. E para 2018, a empresa revela resultados ainda mais otimistas, com uma previsão de avanço de 2% no PIB brasileiro.
Fonte: Globo.com
Segundo a agência, as taxas de juros no Brasil, hoje mantidas em 14,25% ao ano, devem permanecer neste patamar por algum tempo. Contudo, se as expectativas inflacionárias continuarem a recuar e as incertezas fiscais caírem, são grandes as chances de ocorrer cortes de juros no segundo semestre de 2016, diz a agência.
O estudo conclui trazendo a tona outras comprovações de que a economia brasileira “provavelmente vai se estabilizar até o fim do ano”. Tendo em vista essa alta dos números, surge no consumidor a sensação de segurança na hora de parcelar e assumir despesas.
Como prova dessa alta, temos os dados do ICC (índice de confiança do consumidor), da Fundação Getúlio Vargas, no qual foi observado um crescimento de 2,6 pontos entre os meses de julho e agosto. Esse progresso foi a quarta elevação consecutiva, atingindo uma pontuação de 79,3 pontos, maior índice desde janeiro de 2015 (81,2 pontos).
Fonte: Portallibre
Fonte: Portallibre
“Aproximadamente 90% da alta da confiança dos consumidores nos últimos quatro meses foi determinada pela melhora das expectativas. Em agosto, no entanto, a maior contribuição veio do aumento da satisfação com a situação presente, um sinal favorável, considerando que houve uma melhora na percepção dos consumidores tanto em relação ao mercado de trabalho quanto à situação financeira das famílias. O resultado dá maior consistência à tendência de recuperação do ICC” segundo Viviane Seda Bittencourt, coordenadora da Sondagem do Consumidor.
Acompanhando esse crescimento, o mercado imobiliário traz grandes promessas para os consumidores. Essa melhora da economia vem de encontro com um momento de baixo valor dos imóveis, caracterizando um período em que o comprador está em boa situação para adquirir um novo lar.